domingo, 16 de junho de 2013

Uma questão de justiça

Se a minha classe, os Enfermeiros, lutassem pelos seus direitos metade do que vejo os Professores fazerem acho que não estaríamos neste poço sem fundo. Admiro-os muito por isso, já tenho dito várias vezes. Mas por mais que dê voltas à cabeça não entendo como é que podem fazer o que vão fazer amanhã. Não me parece que seja a melhor forma de luta, é um direito deles e devem ter as suas razões mas estão demasiadas coisas em causa para as pessoas com quem eles trabalham e que nisto tudo estão a ser tratados como números e pouco importa o que lhes vai acontecer. Acho, sinceramente, que não deviam dizer que acima de tudo para eles, estão os alunos. O bem estar dos alunos, a felicidade dos alunos, o sucesso dos alunos. Não estou a dizer que muitos professores não pensem realmente assim mas a fazerem isto só estão a pensar neles! Assim de repente não estou a ver o que os alunos vão ganhar amanhã nem em que momento pensaram neles nisto. E não vão ser prejudicados e blablabla mas seja como for não é justo para nenhum daqueles que está a decidir o seu futuro agora, futuro esse que já não se imagina risonho. 

2 comentários:

  1. É quase caso para se dizer que a "tua liberdade acaba onde começa a dos outros". É quase isso... A liberdade dos professores "acaba" quando os alunos prestam as suas provas após dias de estudo a contar com este dia. Acho que é de toda uma injustiça para com alunos que se organizam mentalmente à espera que este dia passasse e vissem mais um exame para trás das costas.

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  2. Não podia estar mais de acordo. E a citação que o LPais usou é muito adequada a esta situação!

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