terça-feira, 28 de maio de 2013

A doceira que há em mim

Adoro cozinhar! Mas adoro mesmo, é muito raro chatear-me por ter que fazer coisas na cozinha e gosto de cozinhar para muita gente e coisas novas. Modéstia à parte, acho que até levo jeito para a coisa. Já para os doces a conversa não é a mesma, acho que antes pensava que quem sabia cozinhar também era bom a fazer sobremesas mas comigo não funciona assim. Não sei se é só comigo! Tenho-me esforçado por melhorar e por ir fazendo coisas diferentes para praticar mas há sempre qualquer coisa que me acontece e não fica propriamente como era suposto. Hoje aventurei-me nos muffins inspirada pelas palavras da Dra. Joana e acho que não me saí lá assim muito mal, estão óptimos em termos de sabor. Fiz os de aveia com pepitas de chocolate mas apetece fazer todas as receitas! Mas como não faço a coisa por menos, claro que comprei as formas de alumínio no tamanho acima do que era suposto e acabei por fazer umas mini-tartes de muffins espectaculares... :) 



Tell me something new




  • Miguel Esteves Cardoso - Sim, também já li o livro de que todos falam! Muitas das crónicas já são conhecidas e como ele disse uma vez ao RAP a propósito do que este escreve para a Visão, para se escrever uma crónica boa tem que sair merda-merda-merda antes. Ou seja, não adorei todas mas gostei da grande maioria delas, é uma boa compilação! É um livro leve, interessante e inteligente, nada de novo no Miguel.
  • Zero Dark Thirty - A história da captura do Bin Laden que o homem da casa já queria à tanto ver. Não ficamos propriamente impressionados, é interessante mas exaustivo. 
  • Rui Maia, membro dos X-Wife, lançou esta música fantástica!
  • Álvaro Silveira, autor dos dois desenhos a conversar e também autor de outra tira no P3, lançou uns amiguinhos novos que também vale a pena seguir, a bela e o monstro!

Broken things

Houve um tempo em que pensei que era a tua prioridade. Eu era mais e tu eras mais comigo, era a diferença que nos orgulhava. Era os domingos de sol com os cabelos longos ao vento, aqueles que dizias que mais ninguém tinha igual e que todos desejavam. Quando pela primeira vez numa manhã me disseram que tinha os olhos muito brilhantes não pensei que fosse continuar com eles assim o resto da vida. Foram muitas noites a fazer o mesmo que naquela do meu aniversário. Seis anos e tantos que já passaram. Não sei dizer o que resta daquilo que um dia fui, estou estilhaçada e nunca nada nem ninguém vai conseguir juntar os bocados todos em que me partiste. Por mais voltas que a vida dê e eu lute nunca mais serei inteira, nunca serei aquilo que em tempos tive a certeza que ia ser. Não sei como é o teu abraço. Quando me falas em saudade não sei que sentimentos despertas em mim. Não é rancor nem tristeza, acho que este é o sabor do vazio, ainda não descobri ou não quero descobrir. Sei que vou ser sempre tua assim como tu és minha e era tudo mais simples se isso pudesse ser quebrado, como me quebraste a mim. Hoje preciso de novo e não estás cá, já não me lembro de estares.