quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Sambô

Quem me conhece sabe que adoro música apesar de ser estanho porque não sou a maior fã do mundo de nada, de nenhum género nem de nenhuma banda. Por outro lado adoro de paixão coisas que não tem nada a ver umas com as outras. Não sei de cor o nome de mil vocalistas nem a história da banda mas sei o que é sentir a música a passar pelo corpo, dançar horas e fio e querer sempre mais. Passo muito facilmente de Jack Bugg e Queens of the Stone Age que tenho ouvido muito nos últimos tempos para kizomba, pimba ou samba , este último que é uma das coisas que mais gosto na vida. De ouvir e de dançar, mesmo que seja um samba à minha maneira. Um amigo nosso que hoje em dia vive no Rio de Janeiro mostrou-nos esta beleza. Ouço em repeat desde então. 



Fossem todas as semanas assim









Comida, amigos, Natal, o amor incondicional de quem te recebe em casa todos os dias. Festa e carinho. Música, muita e boa, a toda a hora em todo o lado. Well done Manchester! 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Let's cook.


A menos de meio de Novembro a minha árvore de Natal está de pé, mais linda do que nunca. O meu amor tem trabalho, bebo chá com leite e Breaking Bad está a revelar-se uma bela maneira de descobrir que temos televisão nesta sala que hoje me parece mais quente. Ainda não tinha experimentado a sensação de 3 dias de folga, talvez seja sempre assim tão bom. Bitch.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Oporto, Portugal

O sentido de deixar tudo em busca de uma vida melhor é só um, ir em frente. Sinto que avancei 2000km mas só na minha vida e ainda não andei um metro no meu coração e na minha cabeça, que parecendo que não são coisas completamente diferentes. Hoje discutíamos porque para mim não faz sentido estar aqui, a dar 200% de mim com muito trabalho, muitas mudanças, muitos sentimentos à mistura, se não for realmente por uma coisa melhor. E vi que continuo na minha luta interior de mudar o que falta e não só as tralhas que já estão arrumadas nas gavetas há mais de três meses e meio. Continuo à espera do dia de voltar e do cheiro da cidade que me preenche a alma, daquele mar gelado e dos meus vizinhos do lado. Ainda não consegui ser feliz por inteiro um dia que fosse. E voltamos àquela linda frase que o dinheiro não é tudo na vida. Mas eu já experimentei e sem ele não se consegue viver. É muito difícil vir embora, deixemo-nos de histórias. Pensava sinceramente que por esta altura estaria bem mais serena do que estou hoje e que as coisas não me parecessem tão más, que não o são. Mas sou demasiado eu mesma nisto, continuo a pensar que esta nunca foi uma coisa que eu quisesse de verdade, que me empurraram e eu tive que andar. O bom do aperto na garganta? Não existe. Mas existem as recordações e o amanhã, esse sempre amigo. Ele que venha com  alento e que um dia eu sinta que Inglaterra também pode ser a minha casa e não a minha casa forçada. Que a minha alma se habitue à minha falta de expressividade em inglês, caraças. Que este pensamento em círculos já me cansa.

Entretanto deixo-vos um blogue maravilhoso sobre a cidade mais linda do mundo e com palavras bem mai alegres que aqui só reina a desgraça. Já que não posso dizer isto tudo em voz alta, escrevo. Tenho saudades tuas Porto, havemos de ser sempre uma da outra. 

mearoundporto.blogspot.co.uk




domingo, 10 de novembro de 2013

Frio lá fora e cá dentro


"A saudade, que só se tem em ausência, é ainda assim um saco que nunca se esvazia, mesmo quando estamos juntos todos os dias, porque são dias contados. Nunca poderei devolver a quem amo os dias que lhes retirei. Posso só tentar que os que partilhamos sejam grandes. Posso só ser mais amor, tentar ser menos falha, e pedir com a humildade da minha pequenez que a vida me permita dar-lhes muito mais."



sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Never give up

A minha melhor amiga está a mais de 2000km de distância. Isso não separa os nossos corações nem diminui as nossas conversas mas separa todas as vezes que eu olhava para ela com a certeza de que há alguém no mundo que nos ama no matter what, uma coisa tão banal de dizer mas tão difícil de encontrar. Depois de duas semanas que aqui vim passaram-se um milhão de coisas e ela, que muito fez para eu estar hoje aqui, repetiu-me todos os dias para não desistir. E não, por ti e por mim, porque sonhámos demasiado para deixar que os loucos da vida nos roubem o sorriso. Porque sabemos ser felizes com pouco, porque há sempre uma lição boa a tirar, porque há sempre um dia a seguir ao outro. E há o nós mesmo que não haja mais nada. We see things they will never see. Tenho saudades tuas! 

"dar importância apenas ao que tem fundamento e deixar de lado o que não acrescenta nada ou que não faz bem. investir neste exercício diário.
interiorizar que o silêncio é de ouro - e continua a ser a melhor resposta para pessoas de má fé.
ir sempre até onde a força permitir, e perceber que há em nós um bocadinho mais de uma força que nem sonhávamos existir. está lá sempre.
gostar e amar sem pedir nada em troca, perceber como isso é reconfortante. ter mais paciência, tolerância e perdoar os erros (os nossos e os dos outros).
obedecer ao que manda o coração, mas não esquecer de manter, pelo menos, um pé no chão.
saber que é tão bom encontrarmos o nosso caminho, mas aceitar que não tem nada de errado se às vezes nos perdermos.
manter um sorriso na cara e não deixar de acreditar, mesmo quando a vida fecha uma porta (ou várias, é a vida a testar os nossos limites, a nossa força e persistência).
perceber que não conseguimos abraçar o mundo inteiro, mas que é sempre possível abraçar algumas pessoas e fazer toda a diferença."

in às nove no meu blogue